A Imagenária deseja a todos um ótimo 2012!
31 sábado dez 2011
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in31 sábado dez 2011
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in31 sábado dez 2011
Posted Cinema
inFuçando na internet achei esse vídeo, é um tanto velho, mas quem ainda não viu (como eu) vale a pena conferir. Dos diretores Sarah Biermann, Felix Meyer e Pascal Monaco, um curta minimalista fazendo referência aos seus 35 filmes preferidos em 2 minutos. A trilha sonora é um vibrante jazz do designer de som Torsten Strer. Você consegue reconhecer todos os filmes?
Fone: Love or Let Die
30 sexta-feira dez 2011
Posted Cinema
inOs fãs de Clube da Luta agora vão poder tomar banho com o sabonete do filme. Isso mesmo, criaram um sabonete do Clube da Luta! Para você que sempre quis ser rebelde e nunca teve coragem, agora pelo menos vai poder tomar banho com gostinho de que está cometendo uma desobediência civil…
Mas lembre-se, primeira regra do Sabonete do Clube da Luta: você nunca fala sobre o Sabonete do Clube da Luta!
28 quarta-feira dez 2011
Posted Comunicação
in28 quarta-feira dez 2011
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inTarek al-Tayyib Muhammad ibn Bouazizi, mais conhecido por Mohamed Bouazizi, caminha com seu carrinho de frutas pelas ruas de Bem Aros, Tunísia. O jovem de 26 anos sabe que são tempos difíceis para se arranjar um emprego. Depois de perder o pai aos três anos de idade, desde os dez ajuda a família vendendo frutas e legumes depois do colégio. Mohamed Bouazizi sabe que os 75 dólares que fatura por mês são indispensáveis para ajudar sua mãe e irmã.
Ele vê autoridades tunisianas se aproximando, pedem dinheiro para deixá-lo continuar vendendo com seu carrinho, dizem que o que faz é ilegal, ele sabe que é mentira. Uma funcionária do governo bate em sua cara, cospe-lhe e joga fora suas frutas, Bouazizi sabe que não pode mais aturar aquilo. Ele escreve desculpas para sua mãe sem saber se ela o perdoará, ele compra duas garrafas de diluente e ateia fogo em si mesmo em frente à sede regional do governo. Mohamed Bouazizi morre dezoito dias depois em um hospital no dia 4 de janeiro de 2011. O que Mohamed Bouazizi não sabe é que seu enterro reuniu cinco mil pessoas e que seu ato foi responsável por uma onda de protestos que mudou o curso da História.
O protesto de Mohamed Bouazizi foi o estopim para o que vem se chamando de Primavera Árabe e teve início na Tunísia. Após a auto-imolação do jovem de 26 anos, milhares saíram as ruas para protestar contra o governo do presidente Zine el-Abdine Ben Ali. Depois de dez dias de protestos, o então presidente fugiu para Arábia Saudita. Ben Ali estava no poder há 24 anos.
Os sucessos dos protestos na Tunísia desencadearam manifestações em outros países do mundo árabe e da África do Norte, foram a vez do Egito, com a queda do presidente Hosni Mubara (no poder há 30 anos), e depois da Líbia, com a queda do ditador Muamar Kadafi há 42 anos à frente do país. Logo em seguida veio o Iêmen cujo presidente Ali Abdullah Saleh veio a público anunciar que não iria se reeleger em 2013 terminando um mandato de singelos 35 anos. O Sudão, o Iraque e a Jordânia também tiveram seus atuais presidentes estabelecendo que estes seriam seus respectivos últimos mandatos. A Tunísia e o Egito realizaram eleições já neste mesmo ano.
As revoltas no mundo árabe ganharam o velho mundo e tiveram início no dia 15 de outubro. Organizadas pelas redes sociais, pessoas foram às ruas da Espanha em protestos contra o desemprego que chegou ao auge de 20,89%. Em Londres tivemos a emblemática figura de Julian Assange, fundador do polêmico site Wikileaks, que participou de uma das manifestações. Também houve protestos na Itália, resultando em 70 pessoas feridas em confrontos com a polícia.
O movimento Occupy, de caráter mundial foi responsável pelo Occupy Wall Street nos EUA que levou milhares de jovens a ocuparem a principal veia econômica norte-americana trazendo à tona críticas ao desemprego e a desigualdade social. Os protestos ainda se alastraram pelo Chile, com manifestações de estudantes e professores exigindo educação pública de qualidade e na Bolívia, contra a construção de uma Rodovia (financiada por nós, brasileiros!) que cortará territórios indígenas e o Parque Nacional Isiboro Sécure, uma reserva onde vivem 50 mil pessoas. O Brasil também seguiu o compasso dos indignados, com diversos protestos nas capitais nacionais e passeatas pela Av. Paulista em São Paulo.
Não é a toa que Mark Zuckerberg fora eleito o homem do ano de 2010. O dono do Facebook talvez não tivesse exata consciência do que estava fazendo quando criou a maior rede social do mundo, mas hoje sabemos que, sem sua criação, talvez não fosse possível ouvir as diversas vozes que percorreram o globo. Com ferramentas de interação com outros sites e principalmente com blogs, as redes sociais fizeram a ponte que faltava entre os indignados. Isso fez com que fosse possível que o grito de desespero do jovem de 26 anos na Tunísia fosse ouvido pelos índios Bolivianos e motivassem os ingleses a saírem às ruas.
Desde sua criação por Tim Berners-Lee no começo dos anos 90, o WWW, a internet, deixou de ser apenas um sistema de tráfego de dados e vem se tornando, a cada dia, uma consciência global, uma rede de sentimentos, de opiniões, livre de partidos políticos, sem bandeiras sobre nossas anônimas cabeças. Um espaço onde todos podem ser, ao mesmo tempo, leitor e autor da informação, receptor e emissor, sem ser preciso esperar que a mídia tradicional vomite o que chamam de verdade.
A Imagenária encerra o ano homenageando essa personalidade anônima que mudou e vem mudando os moldes do jornalismo, que busca nas ferramentas virtuais um espaço de voz e revolta ao que vê. Que em meio a toneladas de informações que consome diariamente, reserva espaço para se emocionar com o ato de um, que seja de apenas uma pessoa, e se sente no dever de partilhar para o resto do mundo. Parabéns a você que faz da internet uma rede não de computadores, mas de seres humanos.
Fontes: Jornal do Brasil
Jornal Estadão
Wikipédia
Excelente post para saber mais sobre Internet: Sharemaniacs
23 sexta-feira dez 2011
Posted Artes e Idéias
inAlguns artistas usam tinta, metais ou outros materiais para fazerem sua arte, mas Nathan Sawaya resolveu expressar-se com peças, muitas e muitas peças de LEGO.
A arte de Sawaya está em exposição itinerante pelos museus dos Estados Unidos com o título de The Art of the Brick, “A arte dos blocos”. É a única exposição composta unicamente por peças de LEGO a ocupar os espaços de um museu.
Artista totalmente free-lancer, Nathan Sawaya aceita pedidos de trabalhos pessoais, corporações ou de qualquer um que tenha uma boa idéia! Ele também produz trabalhos para eventos, fotografias e feiras.
Fonte: Universo Cromático
Para saber mais: Brickartist
18 domingo dez 2011
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inRio Xingú, Estado do Pará. Município de Altamira. De repente essas palavras se abundaram no vocabulário nacional. Ressurgiram de nossas épocas de colégio, quando o rio Xingú era não mais do que uma marcação azul no mapa pendurado na lousa das salas de aulas. Agora, parecem ter assaltado nossas línguas e correm velozes na rede, alvejando-nos em twittadas, feito flechas certeiras. E Xingú, Xingú mesmo, não o risco no mapa, não o primeiro post das redes sociais, ou a capa da Veja, Xingú lá do Pará parece ter ficado logo ali, virando à direita. E todos os seus índios, recém-chegados, parecem agora precisarem ser alocados às pressas, devido ao um predador chamado Belo Monte.
Belo Monte fora exposta pelos artistas globais, feito uma criatura hostil. Como super-heróis, aterrissaram na internet, piscaram, tiraram a roupa e fizeram bico. Ary Fontoura, como um pai de todos, conclamou a presidente Dilma que exterminasse a terrível criatura. Então vieram os argumentos, os textos, os vídeos, pipocaram como verdades insuperáveis de que Belo Monte era ser abominável, e, portanto, deveria ser obliterado.
Tempestade em Copo D`água? O Parque Nacional do Xingú não fica abaixos das barragens, mas em Mato Grosso, mil quilómetros acima de Belo Monte. O vídeo aponta para o desmatemento de mata virgem que já ocorre na Amazônia. Só no ano passado, foram devastadas 6.000km2 de mata, duas Belo Montes por mês.
Ocorre que o projeto da usina não nos assola desde já, mas desde 1989, quando a índia kayapó Tuíra, no I Encontro dos Povos Indígenas do Xingú, encostou seu facão no rosto de José Antônio Muniz Lopes, então diretor da Eletronorte, e, por incrível coincidência, homem de Sarney, sempre muito “atencioso” às questões energéticas do país, quando o projeto da usina ainda se chamava Kararaô. Primeiramente orçada em 4,5 bilhões, a obra já ultrapassa seus 30 bilhões e já se fala em 40 bilhões sem contar o imposto de grande nome chamado S.U.P.E.R.F.A.T.U.R.A.M.E.N.T.O. Barrada em 1989 devido às pressões dos movi mentos indígenas, Belo Monte agora volta com força total, atropelando inúmeras legislações ambientais e sendo forçada goela abaixo de nossas gargantas pelo governo Dilma.
Mas o que significa Belo Monte? Porque a insistência em sua construção? A Expulsão de tribos indígenas do Altamira, o desmatamento da mata virgem ou a extinção dos peixes ornamentais? Mais grave do que isso, Belo Monte significa a continuada de tomadas de decisões aos moldes da ditadura, sem a consulta dos povos locais envolvidos, a permanência de um governo PT/Sarney e a insistência de um modelo de energia que visa a reprimarização da economia.
A energia eletréica no Brasil tem como objetivo alimentar industrias de base, e grandes conglomerados, como a ALCOA, empresa norte americana, maior mineradora de bauxita do país. O Brasil exporta alumínio a US$1.500/tonelada, e, curiosamente, importa esquadrias de alumínio a US$3.000 / toneladas. Porque não fazer as esquadrias aqui?
A energia no Brasil é produzida em larga escala, e com destino certo, a indústria pesada comandada por empreiteiras e conglomerados internacionais, como, por exemplo, a de extração de bauxita para transformar em alumínio primário, processo que dispende uma quantidade absurda de energia e agride consideravelmente o meio ambiente. Significa que Belo Monte não está sendo pensada para abastecer seu notebook, ou sua TV enquanto você assiste à novela, Belo Monte vai atender as indústrias responsáveis pela exportação de matéria de baixo valor agregado pelo país. Mais do que isso, como toda obra faraônica, Belo Monte será explorada por toda sorte de políticos da região sob as asas do Sarney, que tirarão proveito para lucrar e ganhar influência em cima de todo e qualquer empreendimento direto ou indireto.
Desde seu processo de privatização no governo FHC, o setor energético brasileiro não passou por crises devido à falta de produção, mas sim a falta de planejamento. Ocorre que o governo e setor privado não medem seus esforços na construção de novas usinas para abastecer esses grandes monstros do primeiro setor e não para a melhoria das redes de distribuição, ou no incentivo de projetos que visem novas formas de produzir energia, como o uso de energia eólica ou do bagaço da cana, métodos que, para o consumo local e doméstico são mais do que suficientes. Essa forma de lidar com a questão energética gera desperdícios de energia, porque não se investem em cabeamentos adequados, ao impacto sem responsabilidade em nosso meio ambiente, porque as obras não contemplam estudos completos e, o pior, por serem obras faraônicas, as brechas para o superfaturamento se abrem com muito mais facilidade.
Belo Monte nos revela um triste acontecimento. É triste notarmos que trabalhamos tanto, que enchemos nossos cofres e vencemos a dívida nacional, que hoje possuímos capital acumulado e vamos invesitr mais uma vez em modelos exploratórios que beneficiam as multinacionais. Até quando iremos atender o industrial em detrimento da sociedade? Até quando iremos exportar laranja para importar Orange Juice? Até quando os nomes de projetos do governos serão belos apenas no nome?
Para saber mais: Movimento Xingú Vivo Para Sempre
Instituto Sócio Ambiental
Matérias que você precisa ler: Belo Monte, nosso dinheiro e o bigode do Sarney
Vídeos para ver: Marina Silva fala sobre a Usina Belo Monte
Site do movimento Gota D`água, com petição contra a construção da usina.
09 sexta-feira dez 2011
Posted Artes e Idéias
inBrocas, martelos, chaves de fendas e até ácido não são ferramentas típicas de um artista, certo? Errado, Alexandre Farto (aka. Vhils) combina esses utensílios “delicados” com os tradicionais spray e estêncil (além de uma técnica de dar inveja) para compor seus trabalhos.
Nascido em Lisboa, Portugal, começou a se interessar por street art em meio aos graffitis políticos das ruas lusitanas da década de 70 e 80 em plena Revolução dos Cravos Portuguesa. “Comecei a fazer graffiti quando tinha 10 anos de idade e a produzir com mais seriedade com 13” Diz o artista. “O graffiti me levou a interessar por arte e tudo que a circunda (…) Me levou a estudar arte em minha formação escolar e tudo o que eu sei após isso em termos do mundo das artes, contemporânea ou clássica. Tudo começou com meu interesse pelo graffiti”.
Entre sua larga lista de referências estão enigmático Banski e os brasileiros Os Gêmeos (!!!)
Alexandre Farto acredita que seu trabalho se baseia em dois pontos: O graffiti em sua forma mais destrutiva e o estêncil que lhe proporcionou novas formas e maneiras de se comunicar. “(…) eu uso a concepção de destruição como uma força criativa. A ideia é que somos feitos de uma série de influências como camadas sobrepostas vindas do ambiente em que crescemos. De uma forma bem simbólica, eu acredito que se removermos alguns dessas camadas e revelarmos as de baixo, podemos trazer à superfície coisas que deixamos para trás, esquecidas e que ainda fazem parte do que somos hoje”
Veja a entrevista completa de Alexandre Farto (aka. Vhils) no Abduzeedo
Veja também matéria sobre Alexandre Farto em Óbvious
08 quinta-feira dez 2011
Posted Comunicação, Uncategorized
inFonte: Universo Cromático
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